quarta-feira, 30 de julho de 2014

O silêncio é adoração quando abraças a Cruz, sem perguntar: por que?

"O silêncio é doçura: quando não respondes às ofensas, quando não reclamas os teus direitos, quando deixas a Deus a defesa de tua honra;
O silêncio é misericórdia: quando te calas diante das faltas de teus irmãos, quando perdoas sem remoer o passado, quando não condenas, mas intercedes em segredo;

O silêncio é paciência: quando sofres sem te lamentares, quando não procuras consolação junto aos homens, quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente;
O silêncio é humildade: quando te apagas para deixar aparecer teu irmão, quando, na discrição, revelas dons de Deus, quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas, quando deixas a outros a glória da obra acabada;

O silêncio é fé: quando te apagas, sabendo que é Ele quem age, quando renuncias as vozes do mundo, para permanecer em Sua presença, quando te basta que só Ele te compreenda;
O silêncio é adoração: quando abraças a Cruz, sem perguntar: por que?
Jesus guardava o silêncio.

'Põe, Senhor, uma guarda à minha boca, sentinela à porta dos meus lábios' (Sl 140, 3)".


Pe. William Faber, C.O.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

A mulher moderna e a pomba feminista


Viviam aquelas pombas irrequietas e felizes na doce paz do seu pombal. Todas as manhãs voavam ao campo, com o pescoço irisado pelo sol, e bicavam os grãos da foice do ceifeiro. À noite o pombal dava-lhes abrigo e calor e, ali no ninho escondido na parede, ouviam alegremente o pio de seus filhotes. Não careciam de nada; tinha tudo; viviam ditosas e morriam tranquilas. Mas, eis que um dia apareceu no pombal uma pomba revolucionária. Vinha de outras terras, onde as pombas sacrificavam a felicidade à liberdade, e falou-lhes desta maneira:

-- Companheiras, viveis dois séculos atrasadas com respeito às pombas de outros países. Basta de clássicas submissões, de vida aborrecida e estéril. Por que havemos de ser inferiores às patas? Elas podem ir a esterqueira, e nós temos medo de nos mancharmos; elas podem banhar-se até na água suja e nós não temos coragem de meter-nos no rio. Para que defender tanto a nossa alvura, a nossa pureza? Isso são preconceitos da Idade Média! Cada uma faça o que bem entender, pois para isso é dona do seu corpo e de sua vida. Vamos a esterqueira! Ao charco!

Todas as pombas incautas aplaudiram a estrangeira agitando as asas. Dirigidas pela revolucionária, voaram para um pântano infecto que se via a distância. Enlambuzaram-se, revolveram-se no lodo com grande algazarra e... não vos direi como saíram dali as pombas!

Assim, caros leitores, viviam nossas ditosas e tranquilas mulheres. No ninho do seu lar viviam em paz a vida do trabalho e do amor. Mas a civilização revolucionária começou a cantar seu canto de sereia assim: -- Como! Estareis toda a vida fechadas em casa? E escravas dos homens? Basta, basta já de submissões! Não vedes como se chegou, em outros países, à emancipação da mulher? Abandonai os vossos preconceitos medievais! A mulher é dona do corpo e de sua vida. Por que sacrificar à alvura da pureza todas as alegrias do prazer? Ao charco! Ao pântano!

E as mulheres modernas lançaram-se e revolveram-se no charco da vida... e, não vos direi como saem dele as mulheres de hoje!

Fonte: Fonte: “Tesouro de Exemplos”, compilado por Pe. Francisco Alves, C.SS.R. - Ed. Vozes


Nota do blog: O título original do texto, como está no livro, é apenas “A mulher moderna”, complementamos o titulo na postagem do blog para ressaltar mais uma vez os males que o feminismo trouxe para a vida das mulheres e consequentemente para toda a sociedade.


sábado, 19 de julho de 2014

A moça que vale 1 milhão

Aquele rapaz, ótimo congregado mariano, estava para ficar noivo. Por medida de prudência, depois de ter rezado e consultado os pais, foi aconselhar-se com o pároco. Querendo anotar as qualidades da moça, o padre tomou uma folha de papel e um lápis.
-- Ela tem um dote apreciável, é rica – disse o rapaz.
O vigário escreveu um 0 (zero)
-- É também muito bela.
Outro zero.
-- Além disso, sabe piano e pintura.
Terceiro zero.
-- Dá pra boa dona de casa.
Quarto zero.
-- A família dela é respeitável.
Quinto zero.
-- Finalmente, possui diploma.
Sexto zero.
-- Ah, senhor padre, esquecia-me de dizer que é excelente cristã.
Agora, colocando à esquerda daqueles zeros o algarismo 1 e mostrando o papel ao rapaz, disse:
-- Vai, vai tranqüilo e casa-te com ela, porque vale 1 000 000 (1 milhão)!
Riquezas, dotes, nobreza, se faltar religião, valem tanto quanto zero. Ser religiosa, eis a primeira e principal qualidade apreciável da mulher.

Fonte: “Tesouro de Exemplos”, compilado por Pe. Francisco Alves, C.SS.R. - Ed. Vozes




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